top of page

GABRIELABRANDÃO

Arquitetura

Cobogó, pra que te quero?


Brasileiríssimo, o cobogó nasceu em Recife e foi patenteado em 1929. Inicialmente feito de cimento, seu nome é uma composição da primeira sílaba do sobrenome de cada um dos três engenheiros que o criaram: Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis.

Foto: ArchDaily. Parque Eduardo Guinle. Projeto de Lucio Costa, década de 1920.

Foto: ArchDaily. Parque Eduardo Guinle. Projeto de Lucio Costa, década de 1920.

Foto: ArchDaily. Conjunto Residencial Pref. Mendes de Moraes (Pedregulho). Projeto de Affonso Eduardo Reidy, 1947.

Sucesso nas décadas de 50 e 60, caiu em desuso durante as três décadas seguintes, passando a ser utilizado apenas em áreas menos nobres das casas como áreas de serviço, perdendo, assim, seu glamour inicial. De cara nova, voltou a ser muito empregado recentemente como destaque na composição de ambientes. Versáteis, funcionais e charmosos, suas tramas marcam presença na arquitetura contemporânea.

Encontrados principalmente em vidro, cerâmica ou porcelana, os elementos vazados são usados para delimitar ambientes, cumprindo muito bem a função sem deixar de integrar visualmente os espaços. Ótima solução para ampliar ambientes e separar áreas mais reservadas ou que não precisam estar o tempo todo à mostra. Outro aspecto bastante positivo dos cobogós, seja como divisória, parede interna ou na fachada, é garantirem a passagem de luminosidade e de ventilação.

O resultado estético de uma parede de cobogós é surpreendente. Além de seus formatos, recortes, texturas e cores, a beleza também se evidencia no jogo de luz gerado. Seja natural ou artificial, vale direcionar iluminação a esses elementos para criar efeitos de luz e sombra.

Esmaltados ou foscos, a oferta de cores é imensa, assim como a diversidade de recortes. Uma escolha adequada pode conferir à composição ares de peça exclusiva. Em alguns projetos o ponto de partida para a decoração de um espaço é justamente a parede de cobogó, de onde são pinçadas a paleta de cores e as texturas a serem usadas, bem como o estilo a ser composto – clássico, rústico, contemporâneo, retrô. As possibilidades de estilo de peças de cobogó são enormes, assim como os tamanhos e texturas.

Foto: Gabriela Brandão. Casa FC, 2015.

Sua instalação não tem segredos mas requer cuidados, já que o elemento vazado é mais frágil do que o tijolo. Em geral, é utilizada a argamassa para assentamento comum e coloca-se uma barra de metal a cada duas fileiras para estruturar a parede. O mais recomendável, entretanto, é consultar o fabricante ou fornecedor para saber das especificidades das peças adquiridas. Devido à diversidade de materiais e acabamentos, a maneira mais segura de assentar os blocos será a indicada pelo fabricante.

....................................................................................................

Se tiver dúvidas, comentários ou sugestões,deixe um recado aí em baixo ou envie um email para gabibrandao@ymail.com.

E se gostou, compartilhe o post e curta a página no facebook: Gabriela Brandão . Arquitetura


Posts recentes
Arquivo
Siga nas redes
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
bottom of page